Fé cega
nos que nos rodeiam.
Conhecendo nada sobre os meus amigos
mas muito menos sobre mim mesmo.
Escolhemos pessoas para falar,
elas devoram os nossos segredos,
conhecem as nossas esperanças,
ouvem os nossos sonhos
e sabem dos nossos medos.
A verdadeira esperança
é acreditar neles.
Amizade é fé cega
na pessoas que nos rodeiam.
Quando uma verdadeira amizade
se quebra como vidro
a fé deixa de existir.
Então, dá-me um pontapé na alma,
empurra-me para o abismo,
parto-me através do vidro,
caindo no poço eterno da solidão.
Não existe verdadeira felicidade.
Ninguém me pode ajudar
mas alguém mantém-me à tona da água.
Os meus actos dizem mais sobre mim
do que eu permito dizer a mim mesmo.
E a imagem não vela mil palavras...
Talvez uns novecentos
e noventa e nove...
Os girassóis guardam segredos
melhor que muitas pessoas.
Amizade é como vidro,
uma vez riscada não se apaga
e fica fragilizada.
E pergunto:
Devo confiar em amizade?
Ou devo confiar em...
Ou desconfiar?
E a minha alma é empurrada
e eu caio de novo no vazio.
Mas levo-te comigo.
Pode ser que me amorteças a queda...
Mas, por agora,
a arma da minha alma;
a minha caneta,
grita e chora para que eu pare.
E eu paro...
17 julho 2007
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