Na ponta dos meus dedos sinto a tua pele arrepiada...
...e no peito o teu respirar adocicado.
29 setembro 2007
094. Cinzento e verde
Achas que preciso de mais para te amar?
Achas que preciso de mais para te conhecer?
Desejava tanto ver o que vês. O que sentes?
Desejo tanto mergulhar, afogar,
nas águas cristalinas da tua alma,
de cores de diamante e esmeralda dos teus olhos.
Mergulho.
Debaixo desta lua entrego-me,
ainda que por um segundo...
Desejo adorar-te.
Conhecer todos os contornos da tua beleza.
Conhecer todos os batimentos do teu coração
e ser apenas teu. Eu todo.
Eu inteiramente.
Tudo o que quero é amar-te.
Achas realmente que preciso de muito mais?
Achas que preciso de mais para te conhecer?
Desejava tanto ver o que vês. O que sentes?
Desejo tanto mergulhar, afogar,
nas águas cristalinas da tua alma,
de cores de diamante e esmeralda dos teus olhos.
Mergulho.
Debaixo desta lua entrego-me,
ainda que por um segundo...
Desejo adorar-te.
Conhecer todos os contornos da tua beleza.
Conhecer todos os batimentos do teu coração
e ser apenas teu. Eu todo.
Eu inteiramente.
Tudo o que quero é amar-te.
Achas realmente que preciso de muito mais?
093. Auto-retrato
Varrendo os problemas
que deixam as suas marcas
nas minhas pernas,
embrulhadas em calor artificial,
e arrancado da minha felicidade material.
As minhas pestanas eternamente seladas
não permitem que eu veja toda a sujidade,
toda a viscosidade que sai dos meus pensamentos quebrados.
E eu sorrio.
Apesar de todo o abuso.
Porque todos os problemas podem ser resolvidos
com um martelo
como se ele estivesse
encarcerado em pedra.
que deixam as suas marcas
nas minhas pernas,
embrulhadas em calor artificial,
e arrancado da minha felicidade material.
As minhas pestanas eternamente seladas
não permitem que eu veja toda a sujidade,
toda a viscosidade que sai dos meus pensamentos quebrados.
E eu sorrio.
Apesar de todo o abuso.
Porque todos os problemas podem ser resolvidos
com um martelo
como se ele estivesse
encarcerado em pedra.
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