20 novembro 2007

114. O meu céu

Nuvens de escuridão brotam do sentimento do meu céu.
Na distância, os meus olhos captam o brilho de esperança.
Imploro ao meu coração que me deixe aproximar,
que me deixe mergulhar um pouco na euforia.
A minha vida ganha sentido a cada passo que dou.
As nuvens de escuridão afastam-se a cada passo que faço.
E, como o sorriso da minha face,
a estrela do meu céu brilha.
Brilha sobre mim.
Enche-me de calores que apenas senti em sonhos.

O meu céu é lindo debaixo desta luz.
E essa luz sou eu.

113. Sombras

Sombras do passado
que me assombram os corredores da minha mente,
gritando em vozes viscosas.

Dizem que sou um inútil.

Preso pelas correntes de erros do passado.
Eu acreditava nesses erros,
agora acredito nas sombras.
Falhado. Destrutor. Fraco.
E, na escuridão, estarás perdido.
E, na luz, não te encontrarás.

Tentei e falhei tantas vezes.
É essa a profundidade dos meus erros
que as sombras não me deixam esquecer.


E a luz que vejo por entre as sombras,
são apenas esperanças de futuros erros...