A gota de suor que desliza pelo teu pescoço
e o teu respirar ofegante.
Fecha os teus olhos de azul profundo.
E jogamos às escondidas com os nosso dedos,
movendo lentamente,
como uma música subaquática.
A tua beleza adormecida em pequenos suspiros,
murmúrios. Visão embaciada. Calor.
Humidade (em excesso).
Os meus dedos contornam o teu umbigo,
brincando e troçando,
para que saibas o que sinto por ti.
E os teus beijos tatuados na minha pele
e o teu sorriso gravado na minha alma.
07 janeiro 2008
117. Aos meus olhos eu sou
Vislumbras-me através das brumas.
Tocas-me por entre as sombras
e vês mais do que muitos vêem.
Acreditas na luz que carrego dentro de mim,
disso tenho a certeza.
E essa certeza torna-me mais forte.
Mas será que sabes
que acordo todas as manhãs
com esta força dentro de mim?
Este mundo atira-me com os piores desafios.
Só tu fortaleces-me o coração,
dás-me inspiração
e fazes-me avançar.
Mas tudo o que é meu
dei por completo
até ao fim dos tempos.
Nos teus olhos pensei ver o céu.
E tudo o que pensava que tinha
tiraste-me num gesto simples e cruel.
E tiraste-me a minha força.
Caí e morri.
E chorei e gritei.
Pensei que me tinha extinguido.
Mas ergui-me.
Sou apenas um homem
que tentou amar um dia
mas tu nunca me viste.
E, agora, depois de me ter erguido
e encontrado outras forças
sou eu quem tem o céu nos meus olhos.
Aos meus olhos eu sou
- e sempre serei -
muito mais do que tu alguma vez foste!
Tocas-me por entre as sombras
e vês mais do que muitos vêem.
Acreditas na luz que carrego dentro de mim,
disso tenho a certeza.
E essa certeza torna-me mais forte.
Mas será que sabes
que acordo todas as manhãs
com esta força dentro de mim?
Este mundo atira-me com os piores desafios.
Só tu fortaleces-me o coração,
dás-me inspiração
e fazes-me avançar.
Mas tudo o que é meu
dei por completo
até ao fim dos tempos.
Nos teus olhos pensei ver o céu.
E tudo o que pensava que tinha
tiraste-me num gesto simples e cruel.
E tiraste-me a minha força.
Caí e morri.
E chorei e gritei.
Pensei que me tinha extinguido.
Mas ergui-me.
Sou apenas um homem
que tentou amar um dia
mas tu nunca me viste.
E, agora, depois de me ter erguido
e encontrado outras forças
sou eu quem tem o céu nos meus olhos.
Aos meus olhos eu sou
- e sempre serei -
muito mais do que tu alguma vez foste!
116. Cinco sentidos
Cheiro o teu perfume na almofada vazia ao meu lado.
Sinto o teu aroma nos lençóis.
O aroma intenso e delicioso da tua pele quente...
A invadir-me e a inebriar-me.
Lentamente.
E sou levado para a memória da tua presença.
Aquilo que mais desejo.
Dava tudo para ouvir o teu respirar ofegante outra vez.
O bater do teu coração junto ao meu peito.
Sentir os segredos dos teus batimentos
e as promessas dos teus suspiros.
Os teus murmúrios.
A tua voz, baixinha, junto ao meu ouvido...
o ar a bater suavemente sobre o meu ouvido,
causando aquelas cócegas
que me fazem sorrir.
É quando te vejo a aproximar que sinto arrepios.
Esse teu sorriso que ilumina,
esse olhar que mata,
esse teu jeito de mostrar o quanto me amas.
É quando te aproximas que o meu coração acelera.
Como se ele soubesse que seria mais uma vez extinguido
por um olhar cúmplice teu, por um piscar atrevido,
a forma como me dizes que és todo meu!
Traçando caminhos tortuosos sobre a tua pele
Sentindo-te a arrepiar na ponta dos meus dedos.
Arranhando-te em pequenas linhas,
traços que deixo na tua pele de galinha.
Contorces e agitas.
O calor da tua pele na ponta dos meus dedos frios.
Arrepias e sorris e sabes,
Sabes que isto é tudo o que queres.
Mas são nos teus lábios que eu morro!
O sabor dos teus beijos e o calor do teu ar.
São nos teus beijos que me rendo por completo,
que deixo cair qualquer máscara ou arma
e me entrego por completo.
São nos teus lábios quentes que eu sei,
e sinto,
que eu sempre serei indefeso...
e que adoro isso!
Sinto o teu aroma nos lençóis.
O aroma intenso e delicioso da tua pele quente...
A invadir-me e a inebriar-me.
Lentamente.
E sou levado para a memória da tua presença.
Aquilo que mais desejo.
Dava tudo para ouvir o teu respirar ofegante outra vez.
O bater do teu coração junto ao meu peito.
Sentir os segredos dos teus batimentos
e as promessas dos teus suspiros.
Os teus murmúrios.
A tua voz, baixinha, junto ao meu ouvido...
o ar a bater suavemente sobre o meu ouvido,
causando aquelas cócegas
que me fazem sorrir.
É quando te vejo a aproximar que sinto arrepios.
Esse teu sorriso que ilumina,
esse olhar que mata,
esse teu jeito de mostrar o quanto me amas.
É quando te aproximas que o meu coração acelera.
Como se ele soubesse que seria mais uma vez extinguido
por um olhar cúmplice teu, por um piscar atrevido,
a forma como me dizes que és todo meu!
Traçando caminhos tortuosos sobre a tua pele
Sentindo-te a arrepiar na ponta dos meus dedos.
Arranhando-te em pequenas linhas,
traços que deixo na tua pele de galinha.
Contorces e agitas.
O calor da tua pele na ponta dos meus dedos frios.
Arrepias e sorris e sabes,
Sabes que isto é tudo o que queres.
Mas são nos teus lábios que eu morro!
O sabor dos teus beijos e o calor do teu ar.
São nos teus beijos que me rendo por completo,
que deixo cair qualquer máscara ou arma
e me entrego por completo.
São nos teus lábios quentes que eu sei,
e sinto,
que eu sempre serei indefeso...
e que adoro isso!
Subscrever:
Mensagens (Atom)