Contigo estive só e fui só...
E fui abandonado.
Na minha mente, no meu coração,
alcancei os portões que não poderia ter alcançado.
E passei.
E dei tudo o que prometia dar.
Amor - meu falso amigo -
nem poderia sonhar em conquistar-te.
Como fui ingénuo
em pensar que resolveria tudo.
Não encontro amor aqui (contigo)
apenas aquele medo em mim.
E, se voltarei a estar arrependido?
E pensas mesmo que poderemos ser amigos?
Verias as respostas nos meus olhos,
se algum dia havias tê-los visto.
Consigo ver para além das tuas mentiras
e vislumbrar a verdade...
Atinge-te como um tiro?
Morde a bala e beija-a então.
O teu coração sentiu-a antes que o meu.
Os teus pensamentos escorregam na tua face,
caindo em gotas sobre as poças a teus pés.
Eu agora estou longe, estando perto!
Como te sentes agora?
Só? Abandonado?
E mais agora?
O tempo passa e esgota.
Ouve as tuas mentiras...
Descobrirás que tens apenas medo de ti mesmo.
21 abril 2008
134. Poema das 3 da manhã.
Sento-me ali no canto,
naquele sofá que descansa,
mole, junto à parede.
Dormes tão calmo,
no meio dessa cama,
sob o olhar lunar,
sob banhos de prata e pérola.
Consigo ouvir-te respirar,
quase que sinto a tua pele,
esse perfume do teu corpo,
o calor da tua pele encostada à minha.
E dormes tão frágil.
E eu, neste momento secreto,
nesta admiração.
Contorces e mexes-te, sonhando.
Tocas os lábios na almofada e acaricias os lençóis.
E eu admirando aqui,
neste sofá sozinho contigo,
até o Sol terminar este momento,
aqui, esta noite.
naquele sofá que descansa,
mole, junto à parede.
Dormes tão calmo,
no meio dessa cama,
sob o olhar lunar,
sob banhos de prata e pérola.
Consigo ouvir-te respirar,
quase que sinto a tua pele,
esse perfume do teu corpo,
o calor da tua pele encostada à minha.
E dormes tão frágil.
E eu, neste momento secreto,
nesta admiração.
Contorces e mexes-te, sonhando.
Tocas os lábios na almofada e acaricias os lençóis.
E eu admirando aqui,
neste sofá sozinho contigo,
até o Sol terminar este momento,
aqui, esta noite.
133. Quarto branco colorido
Uma ilusão de felicidade traz
um tímido sorriso à minha cara.
Sentindo-me claustrofóbico
por toda a minha vida,
pelo vazio deste quarto branco colorido.
Esmagado pelo peso da solidão
sobre a minha alma
que grita, afónica,
até aos confins da minha memória.
Ecos...
Vozes de sombras na minha mente.
A estática da realidade gravada sob as minhas pálpebras.
Murmura-me a minha dor.
Grita-me a minha solidão.
Ecoa-me as tuas mentiras.
Faz-me sentir paranóico.
Faz-me enlouquecer neste quarto,
e prende-me a alma.
E, enquanto escorrego de volta à minha mente,
arrastando as sombras frias dos meus pensamentos,
as minhas memórias extinguem-se.
Eu, já não sou eu!
um tímido sorriso à minha cara.
Sentindo-me claustrofóbico
por toda a minha vida,
pelo vazio deste quarto branco colorido.
Esmagado pelo peso da solidão
sobre a minha alma
que grita, afónica,
até aos confins da minha memória.
Ecos...
Vozes de sombras na minha mente.
A estática da realidade gravada sob as minhas pálpebras.
Murmura-me a minha dor.
Grita-me a minha solidão.
Ecoa-me as tuas mentiras.
Faz-me sentir paranóico.
Faz-me enlouquecer neste quarto,
e prende-me a alma.
E, enquanto escorrego de volta à minha mente,
arrastando as sombras frias dos meus pensamentos,
as minhas memórias extinguem-se.
Eu, já não sou eu!
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